terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Que coisa mais sem sentido, fazer um blog.
Ainda bem que ninguém o lê.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Em tempos de guerra a gente não chora: sobrevive.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

(Ruy Barbosa)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

É necessário deixarmos de lado os tribalismos se quisermos ser, algum dia, uma única nação humana.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Um carro que se empurra, um chapéu esburacado,
No peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
O homem que apregoa ao fim da tarde.

Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
Voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
E à noite vai dormir com a tristeza.

(...)

A mágoa que transporta a miséria ambulante
Passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o outono diante;
É como se empurrasse o nevoeiro.

Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
Ardem no fogareiro dores tamanhas.