Mais que o casamento do fogo que nunca queima,
Da água que nunca lava e limpa de qualquer maneira,
O velho crânio é o do homem
Na missa do sétimo dia,
No pingo do redemoinho,
No corredor das intrigas,
No vendaval do mistério
E no minério pepitas de fogo vão brilhar.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão.
Me diga, garota, será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não.
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão.
Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre
Se tanta gente vive sem ter como viver.
Dessas que a gente nunca canta sem razão.
Me diga, garota, será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não.
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão.
Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre
Se tanta gente vive sem ter como viver.
domingo, 29 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
E Clarisse está trancada no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada no canto, seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece.
Quando ela se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida calma e força,
Viver em dor, o que ninguém entende,
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer...
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada no canto, seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece.
Quando ela se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida calma e força,
Viver em dor, o que ninguém entende,
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer...
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
terça-feira, 15 de setembro de 2020
terça-feira, 4 de agosto de 2020
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Disseste que, se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes,
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira.
E há tempos
Nem os santos têm ao certo
A medida da maldade,
E há tempos são os jovens
Que adoecem,
E há tempos
O encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos,
E só o acaso estende os braços
A quem procura
Abrigo e proteção.
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes,
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira.
E há tempos
Nem os santos têm ao certo
A medida da maldade,
E há tempos são os jovens
Que adoecem,
E há tempos
O encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos,
E só o acaso estende os braços
A quem procura
Abrigo e proteção.
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