sábado, 21 de dezembro de 2013

Now take the hourglass
And turn it on its head
For when the sands are still
'Tis then you'll find me dead.

O light the candle, John;
The daylight is almost gone;
The birds have sung their last;
The bells call all to mass.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O grande Alexandre, o Grande, Alexandre
Conquistou o Egito e a Pérsia.
Fundou cidades, cortou o nó górdio, foi grande.
Se embriagou de poder, alto e fundo, fundando o nosso mundo.
Foi generoso e malvado, magnânimo e cruel.
Casou com uma persa, misturando raças; mudou-nos terra, céu e mar.
Morreu muito moço, mas antes se impôs do Punjab a Gilbraltar.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Mas, afinal, o que é viver?

Sério! O que é viver?

É buscar a felicidade?
Ganhar dinheiro?
Constituir uma família?
Formar uma reputação?
Crescer profissionalmente?

Talvez seja tudo isso junto. Ou nada disso.

E quando não alcançamos alguma dessas metas? Não estamos vivos?

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Samir caminhava pelo mercado, numa sexta-feira, após as orações, quando um idoso lhe gritou:
- Ateu!
Samir retrucou, manso, porém indignado:
- Não sou ateu. Acredito na existência de Deus.
- Então por que não o veio adorar hoje?
Samir pensou um pouco, e respondeu:
- Não acho que ele tenha sentido minha falta...

... Ele não gosta muito de mim.

domingo, 24 de novembro de 2013

Tornei-me ateu?

Quando comecei este blog eu acreditava na força divina que regeria toda a existência, a quem chamam por muitos nomes, às vezes considerada una, às vezes manifestando-se em múltiplas entidades. Ou melhor, achava possível sua existência. E qual humano nunca sonhou com essa idéia que dá sentido a um universo tantas vezes sem sentido?
Mas o tempo foi passando, fui sentindo cada vez mais a pressão da vida - algumas vezes insuportável -, e percebi que os resultados vêm conforme meu esforço. Então, onde Deus (a Divindade, de uma forma geral) entra nessa história?
Não sei. Essa é a resposta mais sincera que consigo dar no momento. Minhas orações não costumam ser atendidas (ou antes, às vezes até são atendidas, mas em uma porcentagem tão baixa que não posso considerar essa "Providência" mais do que obra do acaso ou de meu próprio esforço).
Acho estranho quando, por exemplo, a vida de alguém é salva numa mesa de cirurgia e alguém diz: graças a Deus! Acho que essa frase é um desrespeito à equipe cirúrgica que trabalhou por horas no paciente, aos cientistas que desenvolveram todos os equipamentos, medicamentos e técnicas utilizados na cirurgia, àqueles que direta ou indiretamente investiram tempo, esforço e dinheiro para que aquele "milagre" pudesse ser realizado. Quando algo ruim acontece, seja por obra humana ou da fortuna, dificilmente alguém diz: foi culpa de Deus! Mas se Deus é onipresente e onipotente, se rege tudo e todos, não é justo que além dos méritos ele também receba os deméritos?
Aí inventaram o livre-arbítrio, que explicaria por que coisas ruins aconteciam com pessoas boas, por exemplo. Posso estar errado, claro, mas o livre-arbítrio, que é o reconhecimento da liberdade de escolhas por nós, seres viventes, diante do determinismo natural ou divino, não faz toda oração, todo pedido por uma intervenção divina, perder o sentido?
Eu sempre acreditei que qualquer teoria incorre em erro quando começa a ficar complicada. A Verdade sempre é simples. Muitas religiões criaram teorias exageradamente complexas para explicar por que as coisas são como são. Essas teorias na maior parte das vezes, se não em sua totalidade, parecem visar a defesa de Deus ou dos deuses e de seus atos, como se a Divindade precisasse de advogados diante do juízo humano. Se existe uma Divindade que liga todas as coisas do universo, não creio que ela se importe em justificar suas ações para quem quer que seja.

Falando em religiões, creio que a base de todas as religiões que já foram criadas é só uma: o medo da morte. Ou melhor, não o medo da morte, propriamente, mas o medo de deixar de existir, de perder o que acumulamos (em termos de conhecimentos) durante toda a vida. Todas as religiões dizem que a alma, após a morte do corpo, vai para algum lugar. Nenhuma religião admite que a consciência se extinga com o fim do corpo. E é compreensível. Desde que comecei a pensar na morte, ainda em minha juventude, passei a ter um grande medo de deixar de existir e de que as pessoas que amo também um dia deixem de existir. Se eu conhecesse uma religião que apresentasse provas incontestáveis, objetivas e lógicas da existência eterna de nossa consciência eu a adotaria. Sem nenhuma dúvida.
O que é a felicidade?
Felicidade é ser quem você quer ser.
E infelicidade é você ser quem você não quer ser.
Ou, pelo menos, não ser quem você quer ser.
Simples, assim.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sempre as mesmas desculpas
E desculpas nem sempre são sinceras:
Quase nunca são.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Um homem se humilha
Se castram seu sonho.
Seu sonho é sua vida
E a vida é o trabalho.
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra.
E sem a sua honra
Se morre, se mata.
Não dá pra ser feliz...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Samir é um bom amigo, mas de poucas palavras. Sempre dizem que Samir é tímido, mas ele retruca:
- Eu não sou tímido: eu só não gosto de gente.
Não de toda a gente, certamente, pois Samir ama sua família e é leal a seus amigos.

Mas Samir sente repulsa pelas multidões, não se afina com a massas.

domingo, 15 de setembro de 2013

That's me in the corner,
That's me in the spotlight
Losing my religion,
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it.
Oh no, I've said too much.
I haven't said enough.


sábado, 7 de setembro de 2013

E os baderneiros conseguiram estragar o aniversário da nação brasileira.
A data máxima do Brasil, sempre comemorada com a beleza do desfile cívico, onde a parada militar e o desfile das mais diversas entidades civis nacionais relembram à nação a importância de ser independente e soberana, neste ano foi maculada em várias cidades pela atitude de uma multidão de ignorantes raivosos que não conseguem entender que o país não se tornará mais civilizado com atitudes bárbaras de depredação, vandalismo e desrespeito às leis e à autoridade constituída.
Feliz aniversário, Brasil.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

UVB-76, UVB-76
93 882 naimina 74 14 35 74
9 3 8 8 2 nikolai, anna, ivan, mikhail, ivan, nikolai, anna
7, 4, 1, 4, 3, 5, 7, 4

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

No sábado, então, às duas horas,
Todo o povo, sem demora,
Foi lá só pra assistir
Um homem que atirava pelas costas
E acertou o Santo Cristo
E começou a sorrir.
Sentindo o sangue na garganta,
João olhou pras bandeirinhas
E pro povo a aplaudir,
E olhou pro sorveteiro
E pras câmeras e a gente da TV que filmava tudo ali.
E se lembrou de quando era uma criança
E de tudo o que vivera até ali,
E decidiu entrar de vez naquela dança
- Se a "Via Crucis" virou circo, estou aqui.
E nisso o sol cegou seus olhos
E então Maria Lúcia ele reconheceu;
Ela trazia a Winchester 22,
A arma que seu primo Pablo lhe deu.


Acabei de perceber que, talvez, no final de "Faroeste Caboclo", o protagonista João de Santo Cristo estivesse tendo alucinações, enquanto morria. No momento em que foi acertado pelas costas, mesmo com o sol lhe cegando os olhos, ele conseguiu reconhecer sua ex-noiva, Maria Lúcia? A mesma que o tinha abandonado para ficar com seu inimigo (inclusive engravidando deste), que agora, milagrosamente, aparecia para lhe trazer a Winchester 22, dando ao protagonista a oportunidade de matar seu assassino antes que ele mesmo morresse?
Acho possível que, naquela mistura de perda de sangue, sol forte e humilhação pública, João estivesse "vendo" o que queria: seu inimigo morto, sua amada se arrependendo da traição e morrendo junto a si. Quando ele decidiu entrar de vez naquela dança, quando ele se entregou à morte, sua mente criou uma realidade mais aceitável em seus últimos segundos de vida.
Essa alucinação implícita aumenta ainda mais a carga dramática dessa canção.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Você é feliz,
ou finge ser?

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concedido
Um domingo pra ir com a família no jardim zoológico
Dar pipoca aos macacos.


Ah, mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado:
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã,
Eu acho tudo isso um saco.


É você olhar no espelho,
Se sentir um grandessíssimo idiota,
Saber que é humano, ridículo, limitado,
Que só usa dez por cento de sua cabeça animal,
E você ainda acredita que é um doutor,
Padre ou policial que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social.

domingo, 11 de agosto de 2013

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Agosto, mês do desgosto.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Entendi tardiamente que existe uma diferença entre querer seguir uma carreira e ter vocação para ela.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A cidade enlouquece sonhos tortos.
Na verdade nada é o que parece ser.
As pessoas enlouquecem calmamente,
Viciosamente, sem prazer.


Samir é um pensador. O bom Samir faz o que muitos desprezam: pensa na vida. E pensa muito.
Samir, certa vez, pôs-se a tentar descobrir o objetivo de estarmos vivos. Qual seria a nobre missão a que cada ser vivente está destinado?
E então Samir teve uma epifania: não existe um objetivo.

E por que haveria?

quarta-feira, 31 de julho de 2013


Diante de tanta bobagem que se encontra na internet, às vezes tenho a felicidade de achar textos de qualidade.

Recomendo a leitura dessa matéria sobre três grandes homens dos quais você provavelmente nunca ouviu falar, mas que, sem exagero, salvaram milhões de pessoas ao custo de suas próprias vidas: Alexei Ananenko, Valeri Bezpalov e Boris Baranov.

terça-feira, 23 de julho de 2013

O Rochedo de Gibraltar deve ser um lugar muito bonito.
Eu gostaria de ter ido lá.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Os Fatos que Envolveram o Caso de Mr. Valdemar, de Edgar Allan Poe.

Recomendo.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Um discípulo subiu a montanha que ficava de frente ao mar, onde no topo morava um sábio. Perguntou o discípulo: “Mestre, o que eu faço para alcançar a sabedoria?” O sábio, sem responder uma palavra, se levantou, foi até à porta e sinalizou ao discípulo que o acompanhasse.

Desceram a montanha em silêncio, o discípulo se preparando para ouvir e aprender o segredo da sabedoria. Chegaram à praia e o sábio continuou caminhando em direção à água. Água nos pés, nas canelas, nos joelhos. O discípulo hesitou, mas o sábio insistiu. Água na cintura. De repente, o mestre derrubou o discípulo e segurou sua cabeça debaixo d’água, sem lhe dar chance de se levantar. O discípulo se debateu, tentou escapar dos braços do sábio, esperneou, bebeu água do mar — mas o sábio o segurou firme.

Quando o discípulo já estava quase morrendo afogado, o sábio o soltou. O rapaz se levantou com violência, finalmente respirando engasgado, cuspindo água salgada e não conseguindo esconder a raiva: “Você quer me matar?!”

O sábio respondeu: “O dia em que você buscar a sabedoria como você buscava o ar para respirar, você a encontrará.” E voltou em direção à montanha, o discípulo ainda na água, ofegante e perplexo. Mas com a resposta que veio buscar.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I'll lay your soul to waste

Quando a tragédia sorri para nós, às vezes o melhor que podemos fazer é sorrir-lhe de volta.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Estes conselhos foram supostamente dados pelo empresário Bill Gates a formandos do equivalente ao ensino médio em uma escola nos Estados Unidos.
Não sei quanto à veracidade do evento, mas as palavras são bem verdadeiras:

Acho impressionante que, ainda nesse século 21, com tudo que se sabe sobre os malefícios do cigarro, seja praticamente impossível andar pelas ruas e não encontrar algum fumante. Não sei se essas pessoas fumam por serem ignorantes ou autodestrutivas. Só posso imaginar que ou não conhecem os males que podem sofrer e provavelmente sofrerão em decorrência do tabagismo, ou conhecem mas acham que são imunes, ou conhecem e não se importam em sofrê-los.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Samir é um homem justo. Tenta sempre medir os que o cercam por seus verdadeiros méritos e deméritos. Mas hoje Samir, enquanto ia para o trabalho, observou as pessoas pelas ruas, observou as casas, observou os carros, observou os muros, e teve nojo de tudo. Não era um nojo contra alguém específico; era uma ojeriza contra o conjunto, contra o quadro medonho e deprimente do cotidiano da cidade.

Samir tentou ver algo bonito em seu caminho, mas nada bonito se lhe apresentou.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Estou preso em um poço. Ninguém sabe que estou aqui. Quem olha, só vê normalidade. Ninguém me ajudará a sair.

Sozinho. No escuro.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Discute-se muito a existência de Deus. Há muito radicalismo em ambos os lados: no dos que creem e no dos que não creem.
Mas que importância tem isso? Quem vive sua vida é você. Quem se levanta todos os dias para trabalhar é você. E quem terá de resolver seus problemas é você. Só você.
Estive pensando na moral do romance O Conde de Monte-Cristo, de Alexandre Dumas. É claro que a moral imediata é o prazer que a vingança proporciona; o prazer de ver aqueles que lhe fizeram um mal injusto sofrerem e serem destruídos pelo seu engenho. Mas além disso há outra lição, sutil, mas importante:

Edmond Dantés, o protagonista, vítima de golpes de canalhas que acaba condenado perpetuamente à prisão sendo inocente, após longos anos de torturas e isolamento carcerário, depara-se com um homem que emerge da parede de sua cela: o Abade Faria. Com ele aprende ciências, filosofia, línguas, nos vários anos que se seguem, nos quais ambos os prisioneiros, durante as aulas, sorrateiramente cavam um túnel através das rochas que formam as muralhas da penitenciária do Château d'If.
Por fim, Edmond acaba por escapar do cárcere sem ser pelo túnel inacabado, herdando de seu amigo uma grande fortuna que possibilitou a efetivação de seus planos.

A lição é que a vida, às vezes, oferece oportunidades que são difíceis de reconhecer por saírem do que concebemos em nossa mente. São oportunidades dissimuladas, camufladas de problemas. O truque é manter a mente aberta e atenta, encarando cada percalço, cada desastre, da melhor forma possível. A vida não é perfeita, nunca foi; poucas são as pessoas agraciadas com a felicidade verdadeira e contínua. Mas o que você fará? Desistirá?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Há dias em que a alma está soturna. Há dias em que a mente ronda sombria, embebida em pensamentos estéreis de horror e destruição.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Os Cinco Macacos

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Bem ao centro, havia uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado contra os que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.
Um quarto, e afinal o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Hoje, no caminho para o trabalho, vim com a cabeça cheia de inspiração para escrever. É estranho como o trabalho às vezes mata a inspiração.
Parece que no trabalho somos uma outra pessoa, que assume o corpo e rouba os pensamentos enquanto estamos em expediente.

segunda-feira, 15 de abril de 2013


Recitar, mentre preso dal delirio...

Eu vejo as pessoas vivendo seu cotidiano, algumas visivelmente aborrecidas, outras tristonhas, mas vivem, continuam seguindo a vida apesar dos desgostos. Acredito que a maioria dessas pessoas não espera muito mais da vida, ou pelo menos nada que saia do padrão do esperável. Eu passo por elas e recuso-me a me transformar em uma delas. Quero acreditar em um futuro mais feliz, confortável, em que a vida não seja apenas sobrevivência, não seja "apagar os incêndios que aparecem", à espera da próxima aflição.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ontem Samir me disse que alguém, tentando animá-lo, falou:
- Alegre-se, Samir! A vida podia ser bem pior.
Por um instante Samir refletiu sobre aquilo...

...e logo se fez mais triste, porque percebeu que também a vida podia ser bem melhor.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Estou preocupado com Samir. Samir é um homem bom. Até onde o conheço, nunca cometeu grandes deslizes na vida (apenas alguns forçados por sua natureza humana). Ele trabalha duro, esforça-se por fazer bem suas tarefas. Samir é pai de família. Preocupa-se com o futuro de sua família, e também com o presente. Samir quer ver todos confortáveis, felizes, mas a vida é difícil. Muito difícil.
Samir anda triste nos últimos tempos. Em sua alma sempre existiu uma mancha de tristeza, mesmo em seus momentos felizes. Mas ultimamente Samir pensa em morrer. Não que ele seja um maníaco suicida. Samir não pensa em se matar. Mas ele pensa às vezes que toda a responsabilidade pesa demais sobre seus ombros. E ele acha que ninguém percebe seu tormento íntimo.
Dizem as pessoas a Samir que ele deve se animar, que a vida é boa, é bonita, que ele deve aproveitá-la. Samir não entende onde as pessoas vêem a beleza da vida. Há beleza em se esforçar e só encontrar a frustração da falta de reconhecimento?

Samir se sente muito sozinho, às vezes, mesmo cercado de gente.

sábado, 6 de abril de 2013

Nas adversidades você conhece o melhor ou o pior de cada um.
Na adversidade tenho conhecido o pior de mim.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Estive pensando que muitas vezes procuramos uma profissão que nos complete, que nos traga felicidade. Tentamos fazer com que nossa posição profissional reflita nossa personalidade.
Mas quantas pessoas conseguem isso? Quantas pessoas são capazes de pensar em suas vidas profissionais e dizer que estão satisfeitas?
Já tive alguns empregos, em áreas variadas, mas até hoje não me identifiquei com nenhum. E talvez seja para ser assim mesmo. Talvez o trabalho seja para garantir o sustento do corpo, somente, e não da alma.