Samir é um homem justo. Tenta sempre medir os que o cercam por seus verdadeiros méritos e deméritos. Mas hoje Samir, enquanto ia para o trabalho, observou as pessoas pelas ruas, observou as casas, observou os carros, observou os muros, e teve nojo de tudo. Não era um nojo contra alguém específico; era uma ojeriza contra o conjunto, contra o quadro medonho e deprimente do cotidiano da cidade.
Samir tentou ver algo bonito em seu caminho, mas nada bonito se lhe apresentou.
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